Apesar de já terem passado tantos anos desde que foram introduzidos no mercado, ainda ouço, com grande regularidade, palavras de desconfiança em relação aos medicamentos genéricos.
O que é exposto no vídeo que aqui coloco tem, na pior das hipoteses, a credibilidade do seu interveniente.
À semelhança do post anterior, para que não seja eu a dizer, dizem outros por mim, sobre aquilo que eu tento transmitir diariamente.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Melanomas na primeira pessoa
Na semana passada atendi, ao balcão da farmácia onde trabalho, uma mulher, com menos de 30 anos, cabelo loiro, olhos claros e um sotaque de leste.
Vinha com uma embalagem de protector solar na mão, factor de protecção 6, e perguntou-me:
- Este é o factor mais baixo que tem?
Olhei para ela com a intenção de lhe explicar porque é que um protetor solar com aquele factor de protecção solar inscrito nem sequer devia ser vendido numa farmácia, mas achei que com cerca de 30 anos, aquela mulher já devia ter sido bombardeada com informação suficiente sobre os perigos do sol, para voltar a aconselhá-la.
A sua vontade era comprar aquele produto nem que eu lhe garantisse que não o devia usar.
Mas a seguir veio a bomba:
- E para criança, não tem igual?
Meu Deus! Com um tom paternalista, que não consegui evitar, ripostei:
- Não ouviu as últimas notícias? Estima-se que surjam este ano em Portugal mais de 10.000 novos casos de cancros da pele. Não se podem usar protectores solares de factor baixo em crianças!
Não reagiu. Pensou, certamente, que eu não tinha nada a ver com a sua vida ou das suas crianças.
Desta vez não lhe vendi nada, mas podia ter feito mais: não vender factores de proteção baixos a pessoas com pele clara devia ser uma regra.
Tenho muitas vezes a sensação que em cada 100 conselhos de saúde que dou, 95 caem em "saco roto". Mas se der 1000, sempre 50 pessoas hão de ouvir, não é?
Não têm de me ouvir a mim, vejam e ouçam este video... melanomas na primeira pessoa:
Vinha com uma embalagem de protector solar na mão, factor de protecção 6, e perguntou-me:
- Este é o factor mais baixo que tem?
Olhei para ela com a intenção de lhe explicar porque é que um protetor solar com aquele factor de protecção solar inscrito nem sequer devia ser vendido numa farmácia, mas achei que com cerca de 30 anos, aquela mulher já devia ter sido bombardeada com informação suficiente sobre os perigos do sol, para voltar a aconselhá-la.
A sua vontade era comprar aquele produto nem que eu lhe garantisse que não o devia usar.
Mas a seguir veio a bomba:
- E para criança, não tem igual?
Meu Deus! Com um tom paternalista, que não consegui evitar, ripostei:
- Não ouviu as últimas notícias? Estima-se que surjam este ano em Portugal mais de 10.000 novos casos de cancros da pele. Não se podem usar protectores solares de factor baixo em crianças!
Não reagiu. Pensou, certamente, que eu não tinha nada a ver com a sua vida ou das suas crianças.
Desta vez não lhe vendi nada, mas podia ter feito mais: não vender factores de proteção baixos a pessoas com pele clara devia ser uma regra.
Tenho muitas vezes a sensação que em cada 100 conselhos de saúde que dou, 95 caem em "saco roto". Mas se der 1000, sempre 50 pessoas hão de ouvir, não é?
Não têm de me ouvir a mim, vejam e ouçam este video... melanomas na primeira pessoa:
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