A calvície é um processo que se
desenvolve em todos os homens, em diferentes extensões: há homens em que se
percebe a falta de cabelo muito cedo e outros já na idade adulta, uns podem
ficar muito carecas e outros apenas com “entradas”. Esta queda de cabelo é
influenciada pelas hormonas sexuais masculinas, chamados androgénios (hormonas
são mensageiros químicos produzidos num local do corpo, que estimulam a
actividade de órgãos ou tecidos noutro local do corpo).
A hereditariedade tem um papel
muito importante na calvície: pais calvos têm filhos calvos, mas as mães também
passam essa tendência, mesmo que elas não desenvolvam a calvície.
A perda de cabelo deve-se à
diminuição de tamanho dos folículos capilares (raiz do cabelo), que se tornam
mais pequenos e com um ciclo capilar mais curto (o cabelo também nasce, cresce
e morre). O cabelo não cresce tanto, é mais fino e cai mais depressa. No
entanto, o número de folículos capilares mantém-se o mesmo.
Se o homem estiver confortável
com o seu aspecto, não é necessário preocupar-se com a calvície – não é uma
doença! – mas, a par das perucas ou tratamento cirúrgicos de implantação de
folículos pilosos, há também tratamentos farmacológicos. O médico
dermatologista pode aconselhá-lo com rigor sobre o tratamento mais indicado,
que pode incluir loções, champôs e comprimidos. O primeiro sinal é uma
diminuição da queda do cabelo já existente e só depois se começa a ver crescer
cabelo mais forte.
Há opções de medicamentos de venda
livre nas farmácias, de cuja eficácia o seu farmacêutico poderá melhor
elucidar.
in "Paionense" Outubro 2013