in:http://www.ndcinfrared.com/ndc/default.aspx?page=1019
O medicamento MEDIATOR foi retirado do mercado português em Novembro do ano passado.
Na altura, os poucos doentes que ainda tomavam este medicamento ficaram um pouco alarmados, até porque não havia nenhum medicamento similar que pudessem tomar. Alternativas havia (e há) muitas, daí que nenhum destes doentes ficasse sem opções.
Um ano depois, a Agência Francesa de Segurança Sanitária e de Produtos de Saúde divulgou que houve cerca de 500 mortes relacionadas com este medicamento e cerca de 3500 pessoas foram hospitalizadas na sequência de problemas relacionados com o Mediator, com doença cardíaca.
Todos os medicamentos, depois de estarem no mercado, são sujeitos a reavaliações e vigilâncias ao longo do tempo, de modo a verificar-se a sua segurança e eficácia. Foi o caso do Mediator, em que se percebeu que o seu ratio risco/benefício não era muito favorável.
Nos EUA, este medicamento já não se encontrava comercializado desde 1997!
O facto de terem existido estas mortes na França (e quantas mais por esse mundo fora) não implica que quem tomou este medicamento em Portugal tenha morrido devido a ele ou tenha doença cardíaca provocada por ele.
No entanto, na minha opinião, e assim como a autoridade francesa indicou, pede-se "aos doentes que fizerem este tratamento durante pelo menos três meses que consultem o médico assistente para ser feita uma avaliação mais pormenorizada sobre uma eventual valvulopatia cardíaca".
Sem comentários:
Enviar um comentário