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sexta-feira, 2 de março de 2012

Piolhos: pensava que já não existiam?



Piolhos

Atacam de preferência as crianças, mas ninguém está a salvo de ser infestado por este parasita, que se instala no couro cabeludo e se alimenta do sangue humano.

Os piolhos causam comichão devido aos seus detritos, que provocam alergias no couro cabeludo, e feridas pelas suas picadas, mas por vezes são “silenciosos” e quando se detectam já existem há muito tempo e estão muito disseminados. Os ovos dos piolhos eclodem ao fim de 7 dias, o que significa que se multiplicam com grande rapidez, daí ser muito importante matar não só os piolhos como as lendêas (ovos dos piolhos). As lêndeas têm uma cor esbranquiçada, pelo que são normalmente as primeiras a ser detectadas, mas infelizmente são muitas vezes confundidads com caspa, o que atrasa o início do tratamento.

Contrariamente ao que é normal pensar, os piolhos não saltam, nem voam, daí que o seu contágio só se dá por contacto direto: encostar as cabeças, usar os mesmos chapéus, enfeites do cabelo, escovas ou toalhas, dormir na mesma cama, partilhar o mesmo sofá ou almofadas.

Depois de se detetarem, deve-se passar ao tratamento o mais depressa possível: champôs ou loções desinfestantes e lavar os lençois, almofadas e chapéus a temperaturas altas (mínimo 60ºC), são os meios de acabar com estes parasitas. Apesar de a Organização Mundial de Saúde não sugerir que as crianças fiquem em casa até estarem livres dos piolhos, é de bom senso acabar com a infestação antes de enviar as crianças de novo para a escola, de modo a evitar recontaminações.

Os piolhos não escolhem cabeças sujas ou com um sangue “especial”, podem aparecer a qualquer um, e se tem filhos em idade escolar, faça uma revisão regular à cabeça da criança (semanal) de modo a poder eliminar a infestação o mais cedo possivel, caso ela aconteça. 

in "O Paionense", Novembro 2011

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