Piolhos
Atacam de preferência as crianças,
mas ninguém está a salvo de ser infestado por este parasita, que se
instala no couro cabeludo e se alimenta do sangue humano.
Os piolhos causam comichão devido aos
seus detritos, que provocam alergias no couro cabeludo, e feridas
pelas suas picadas, mas por vezes são “silenciosos” e quando se
detectam já existem há muito tempo e estão muito disseminados. Os
ovos dos piolhos eclodem ao fim de 7 dias, o que significa que se
multiplicam com grande rapidez, daí ser muito importante matar não
só os piolhos como as lendêas (ovos dos piolhos). As lêndeas têm
uma cor esbranquiçada, pelo que são normalmente as primeiras a ser
detectadas, mas infelizmente são muitas vezes confundidads com
caspa, o que atrasa o início do tratamento.
Contrariamente ao que é normal pensar,
os piolhos não saltam, nem voam, daí que o seu contágio só se dá
por contacto direto: encostar as cabeças, usar os mesmos chapéus,
enfeites do cabelo, escovas ou toalhas, dormir na mesma cama,
partilhar o mesmo sofá ou almofadas.
Depois de se detetarem, deve-se passar
ao tratamento o mais depressa possível: champôs ou loções
desinfestantes e lavar os lençois, almofadas e chapéus a
temperaturas altas (mínimo 60ºC), são os meios de acabar com estes
parasitas. Apesar de a Organização Mundial de Saúde não sugerir
que as crianças fiquem em casa até estarem livres dos piolhos, é
de bom senso acabar com a infestação antes de enviar as crianças
de novo para a escola, de modo a evitar recontaminações.
Os piolhos não escolhem cabeças sujas
ou com um sangue “especial”, podem aparecer a qualquer um, e se
tem filhos em idade escolar, faça uma revisão regular à cabeça da
criança (semanal) de modo a poder eliminar a infestação o mais
cedo possivel, caso ela aconteça.
in "O Paionense", Novembro 2011
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