O Presidente da República devolveu ao Governo, sem promulgação, o diploma sobre prescrição de medicamentos que prevê a obrigatoriedade de indicação do nome genérico e, também, a obrigatoriedade da prescrição electrónica.
As dúvidas suscitadas pelo n/ Presidente da República são do mais elementar e deveriam ter sido postas por quem quis adiantar esta lei, cujo tema ainda se debate na AR.
Não é uma lei descabida, mas é uma lei que tem que amadurecer muito na opinião portuguesa, porque põe em todos os cidadãos a carga da escolha de um produto de saúde, do qual, na maior parte das vezes, nada conhece a não ser o preço.
Quem está disposto a fornecer conhecimento sobre medicamentos aos utentes?
embora não conheça para já as razões do veto, penso que é uma má decisão
ResponderEliminaré tempo de acabar com os erros de medicação devido à escrita que por vezes parece tudo menos português... penso isso ser mais importante do que o problema de ter de informatizar alguns consultórios --- acerca disto temos de evoluir e não criar resistências ao que é óbvio.
No que respeita ao DCI há que começar a confiar nos farmacêuticos e seus colaboradores que tem formação para avaliar tais "trocas" assim como nas instituições que avaliam a entrada de princípios activos no mercado. está a haver algo mais aqui em causa do que a simples ética e analise cientifica que se exige nestas situações....